Autora: Arantxa Vizcaíno-Verdú | febrero 20 2023 Tradução: Vanessa Matos https://doi.org/10.3916/escuela-de-autores-185 Atualmente, o Google Acadêmico é uma ferramenta essencial para a ciência e seus potenciais leitores. No entanto, o seu sistema de indexação está longe de ser perfeito. Isto se deve em grande parte à grande quantidade de informações que o sistema extrai (da Internet), onde as […]

Autora: Arantxa Vizcaíno-Verdú | febrero 20 2023

Tradução: Vanessa Matos

https://doi.org/10.3916/escuela-de-autores-185

Atualmente, o Google Acadêmico é uma ferramenta essencial para a ciência e seus potenciais leitores. No entanto, o seu sistema de indexação está longe de ser perfeito. Isto se deve em grande parte à grande quantidade de informações que o sistema extrai (da Internet), onde as imprecisões dependem de conteúdo duplicado, omissão de dados, atribuições errôneas, entre outras questões. A maioria desses problemas está associada a sistemas de pesquisa e softwares de análise que coletam informações em todos os lugares. Nem sempre as informações coletadas são precisas e isso pode ser frustrante para a Academia, principalmente quando a plataforma não localiza os artigos e, com isso, citações.

É verdade que, para determinar exatamente por que um artigo não aparece no perfil do Google Acadêmico, devemos sempre analisar o caso detalhadamente. Se isso já aconteceu com você, há uma série de fatores que podem te ajudar a identificar por que a plataforma pode estar omitindo parte do seu trabalho:

• Em primeiro lugar, a base de dados inclui diferentes tipos de documentos que devem estar acessíveis e disponíveis em um website (principalmente acadêmico). Isso significa que sites pessoais que apresentam trabalhos de pesquisa ou resumos inéditos podem ainda não parecer acadêmicos o suficiente para o sistema, omitindo-os do perfil.

• O resumo e a primeira página disponível do texto devem estar imediatamente disponíveis, para facilitar o acesso da plataforma à informação. Se o link tiver anúncios, caixas de login ou outras rotas não diretas associadas, o Google poderá ignorá-lo.

• Se o site que hospeda esse documento estiver configurado incorretamente para o idioma do Google Acadêmico ou estiver com erros de servidor, o sistema não encontrará o artigo e, portanto, não o indexará.

• Texto dos artigos e/ou resumos devem estar disponíveis em formato PDF. É improvável que a plataforma indexe corretamente um artigo composto por vários arquivos ou um arquivo com vários documentos.

• Documentos com tamanho superior a 5 MB não são indexados. É por esta razão que documentos como teses de doutorado e similares devem ser carregados manualmente na plataforma.

• Documentos que utilizam formatação não convencional não poderão ser indexados, pois o sistema está configurado para identificar conteúdos convencionais como: títulos destacados em negrito seguidos do nome dos autores e lista de referências final.

• As informações bibliográficas e de referência também devem ser apresentadas de forma convencional, completa e precisa. Caso contrário, o sistema poderá ignorar o artigo (pois não é capaz de localizar, no documento, hiperlinks operacionais e úteis).

• Se existirem várias versões do mesmo documento (um preprint e um artigo final), a versão final poderá não aparecer tão rapidamente. Nestes casos, as versões acabam se fundindo, mas alterações de título, nomes de autores e outros podem ser atrasadas.

• Periódicos considerados “predatórios” não estão incluídos no Google Acadêmico.

• Um item pode ser removido do sistema se for movido de um local inicial (original) para um novo local online. Portanto, sempre que uma URL for modificada, é importante que se disponibilize um redirecionamento para o novo local.

• Novos artigos levam semanas, às vezes meses, para serem adicionados. As atualizações podem demorar ainda mais quando alterações são feitas. É importante ter paciência ou, então, adicionar manualmente a produção e esperar que ela seja indexada para unificá-la ao seu perfil.

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