Autora: Arantxa Vizcaino - Tradução: Lilian Ribeiro
Como lemos anteriormente, iniciar um artigo científico envolve uma série de reflexões sobre a ideia e o processo de formulação da pergunta de pesquisa. Definido o enfoque, podemos começar a esvaziar as informações para orientar o estudo nas principais (e fundamentais) bases teóricas. Na revisão da literatura devemos levar em consideração dois tipos de fontes: primárias e secundárias.
Os documentos relativos à fonte primária tratam de dados originais, fruto de um trabalho intelectual pioneiro: livros, artigos empíricos, documentos oficiais de instituições governamentais, relatórios técnicos, patentes, etc. No caso da fonte secundária, encontramos informação organizada como resultado da análise, reconfiguração e interpretação de documentos publicados no espectro acadêmico, institucional e informacional. Ambas as possibilidades são aplicadas em estudos científicos. Porém, podemos encontrar uma série de questões que incentivam o uso restrito de fontes secundárias (ver figura).
Essas vantagens e desvantagens confirmam o motivo pelo qual, em suma, não devemos abusar de fontes secundárias em nossas investigações. Portanto, essas bases de dados podem se tornar um guia para a busca e localização de estudos primários, e não tanto para sua referência constante.
Portanto, é importante que, antes de começar a estruturar nossas fontes nos principais gestores bibliográficos (Refworks, EndNote, Mendeley …), tenhamos em mente as seguintes diretrizes:
• Aprender a identificar fontes primárias e secundárias.
• Em trabalhos secundários, tente localizar a fonte original para ler e analisar os dados sem interpretação ou intermediários.
• Usar fontes secundárias apenas quando o original não puder ser acessado, quando os recursos forem limitados ou quando a fonte for confiável.