Tradução: Jenny De la Rosa
Enviar um artigo a uma revista científica de excelência é um processo difícil que requer uma formação prévia, para não se afogar em um mar de incertezas, e especialmente para não perder, por questões técnicas ou formais, a magnífica possibilidade de publicar em uma revista de alto impacto e visibilidade internacional, o que supõe o reconhecimento da comunidade científica internacional sobre nosso trabalho de pesquisa.
Uma das principais qualidades das revistas de excelência é sua transparência nos processos avaliativos, que são muito rigorosos, assim como padronizados em detalhe, para garantir a sua objetividade e a credibilidade de todos aqueles autores que confiam seus melhores trabalhos para revisão cega nestas seletas publicações, geralmente indexadas nos dois grandes índices de impacto de maior prestígio internacional: Journal Citation Reports (JCR) y Scopus.
Nestes processos de aceitação dos trabalhos, a comunidade científica concorda que a revisão por “pares” (dois científicos de pelo menos o mesmo nível acadêmico daquele que escreve) é a melhor fórmula para avaliar os manuscritos apresentados.
As revistas de excelência têm uma ampla equipe de revisores científicos, especialistas no assunto, geralmente de qualidade internacional, que colaboram quase sempre de forma altruísta e vocacional nestes processos de revisão que, como norma geral, costumam ser “duplamente cegos” (nem o autor conhece quem revisa, nem os revisores conhecem a quem revisam), assim são os editores os que coordenam e garantem a dupla confidencialidade o que assegura que os estudos científicos se valoram não pelas etiquetas e os nomes das suas autorias, mas sim pelos produtos que se apresentam para construir e melhorar a ciência.
“Comunicar” dispõe de um Conselho Internacional de Revisores Científicos, próximo a 500 pesquisadores de 35 países que realizam esta tarefa acadêmica de forma vocacional com o objetivo de selecionar os melhores trabalhos entre os muitos que se apresentam.
Não há que esquecer que muito poucas revistas (as mais conceituadas) recebem a maior quantidade de trabalhos (todos desejam publicar nas melhores!).
Por isto é tão importante contar com protocolos de revisão que sejam públicos (conhecidos tanto pelos revisores como pelos autores e leitores) de forma que a avaliação seja o mais transparente e objetiva possível dentro do anonimato tanto a autores quanto a revisores e editores no processo.
“Comunicar” disponibiliza três seções no seu site para facilitar aos autores este processo. De um lado, na seção “Normativas” se incluem as normas gerais para publicar na revista, com considerável especificação das temáticas e os processos de seleção, transformando-se em um autêntico manual de publicação, que recomendamos ler em detalhe.
Além disso, se inclui a “Checagem prévia” que permite fazer um teste com perguntas sucintas. Nesta seção se apresentam outros documentos de interesse como a “Estrutura dos manuscritos” em geral as revistas exigem vários arquivos, entre outros o manuscrito cego (anônimo) e uma página de créditos e cessão de direitos (“title page” e “cover letter”) que em alguns casos, como em “Comunicar”, por agilidade, se fusionam em um arquivo só.
Outros documentos de interesse que nossa revista inclui são “vídeos explicativos do processo completo”, links à normativa APA, recomendação para a padronização dos nomes dos autores, links para os sites ORCID e ResearcherID, modelo de cartas de apresentação, links ao gestor de envio de manuscritos e incluso se apresentam as fichas que os revisores tomam em conta à hora de submeter a revisão os manuscritos, de forma que os autores possam conhecer que indicadores serão especialmente avaliados nos seus trabalhos.
Na seção “Enviar um manuscrito” se enlaça diretamente com o nosso site OJS (Open Journal System) que permite fazer o processo de envio de trabalhos de forma automatizada com registro do processo completo.
Em resumo, toda uma aventura para visibilizar nossas pesquisas nas melhores publicações e plataformas de difusão da ciência do mundo: as revistas de alto impacto.