Tradução:Jenny de La Rosa

As revistas científicas têm se transformado no primeiro instrumento e veículo da comunicação científica. Aos poucos o livro tradicional, pelas suas próprias dificuldades de adaptação a um mundo digital, foi perdendo importância, incluso nas áreas sociais, jurídicas e humanísticas.

Uma das razões do constante reconhecimento das revistas, como motores da visibilização científica, é sua capacidade adaptação aos novos canais de processamento e difusão da ciência.

As publicações científicas periódicas são conhecidas e reconhecidas pela comunidade científica em função da sua qualidade editorial, seu grau de visibilização e seus níveis de impacto na produção científica, medidos tanto pelas citações em outras publicações como pela sua presença nas métricas alternativas.

Estes três fatores (qualidade editorial, visibilização e fator de impacto) diferenciam decisivamente as publicações científicas excelentes e as restantes. Porque uma das razões de sucesso das revistas é precisamente que os pesquisadores e os leitores possam identificar as de alta qualidade daquelas que não são ou estão no processo.

Indexar revistas é “classificá-las”, organizá-las de alguma forma, seguindo múltiplos critérios, embora a comunidade científica aceite como fator preferente o impacto e as citações dessa publicação em outras de igual nível.

As indexações e sua classificação em quartis são uma forma simples de ierarquizar as revistas nos principais índices do mundo em função do quartil onde se posicionem.

Como já dissemos em outro post, as revistas Q1 são as que ostentam as melhores posições e, portanto, são as mais prestigiosas e célebres em suas classificações, isto porque obtiveram para o ano da sua avaliação as melhores e mais numerosas citações das suas revistas. Poucas revistas, portanto, têm a possibilidade de chegar a estes níveis de excelência internacional e mais se se publicam fora dos âmbitos científico-técnicos e anglo-saxões, já que a língua franca de destaque é o inglês e os estudos técnico-sanitários são os mais influentes a nível internacional.

JCR IndexJCR index2As indexações mais reconhecidas a nível internacional são as originadas das bases de dados de WoS (Web of Science), da empresa Clarivate Analytcs, cujo produto estrela e mais influente a nível mundial, há décadas, é o Journal citation reports.

Neste portal se reúnem em torno de 11600 revistas de todas as áreas e países do mundo, com um predomínio de divulgação do inglês e o mundo anglo-saxão. A lista, como todos os seus serviços, são atualmente privativos e somente acessíveis por subscrições individuais ou coletivas (é o caso das Universidades ou centros de pesquisa)

Em segundo lugar, e em constante crescimento, se encontra a base de dados Scopus, que conta com dois grandes indexadores independentes e com resultados diferenciados: CiteScore e SJR (Scimago Journal Ranking), os dois com perfil público e acessíveis a partir de qualquer conexão de internet: http://www.scimagojr.com/https://journalmetrics.scopus.com/.

CiteScore com 22.500 revistas indexadas e SJR con 28.500.

JCR index3

Estes portais são ferramentas básicas de todo pesquisador que queira estar atualizado com as publicações científicas de maior prestígio, visibilidade e reconhecimento a nível internacional.

“Comunicar” publicou, como serviço a seus leitores e autores, um ranking de revistas espanholas, especialmente de Comunicação, Educação e Estudos Culturais com as três indexações mais reconhecidas: https://goo.gl/JGHkZ. Junto a WoS e Scopus.

Menciona-se também Google, como macrobase de informação mundial, que na sua seção acadêmica (Google Scholar Metrtics: GSM), mensura as revistas anualmente pelo seu índice H (veja-se outro post deste blog), em função das suas línguas: https://goo.gl/Y68m8n.

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